O número de mortos no sismo de magnitude 6,9 na escala de Richter que atingiu as Filipinas na terça-feira subiu para 69 e o número de feridos continua a aumentar, anunciaram hoje os serviços de emergência locais.
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A maioria das 69 pessoas mortas "foram atingida por escombros" resultantes do terramoto, explicou Rafaelito Alejandro, chefe-adjunto da Proteção Civil filipina, num novo balanço divulgado na televisão nacional.
As autoridades haviam divulgado anteriormente 60 mortos devido ao terramoto.
O epicentro do sismo foi localizado no mar, perto da ilha de Cebu, na parte central do arquipélago, na terça-feira às 21.59, na hora local (14.59 em Portugal continental), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
As autoridades reportaram 30 mortes na cidade de Bogo, enquanto outras cidades próximas do epicentro também foram afetadas, incluindo San Remigio (22 mortos) e Medellín (10). O hospital de Bogo informou que 186 pessoas ficaram feridas.
Mais de 300 tremores secundários já atingiram a região, de acordo com o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia, abrandando os esforços de resgate.
O presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., apresentou as suas "sinceras condolências às famílias enlutadas" e prometeu ajuda rápida aos atingidos.
A recente passagem da tempestade Bualoi e do tufão Ragasa provocou cerca de 40 mortos nos últimos dias no arquipélago filipino.
As Filipinas, um dos países mais propensos a desastres no mundo, são frequentemente atingidas por sismos e erupções vulcânicas devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de falhas sísmicas no oceano. O arquipélago é também atingido por cerca de 20 tufões e tempestades por ano.