As raízes do autoproclamado Estado Islâmico remontam a 1999. O grupo ganha força com a al-Qaeda em 2004, até à dissidência, em 2014, ano de criação do "califado".
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2004 - A al-Qaeda no Iraque
O jordano Abu Musab al-Zarqawi fundou o futuro EI em 1999. Chamava-se Jama'at al-Tawhid wal-Jihad . Em 2004 jura fidelidade a Bin Laden e forma a al-Qaeda no Iraque (AQI) um ano após a invasão do país pelos EUA e aliados.
2006 - O nome Estado Islâmico
Al-Zarqawi morre e a AQI cria, em outubro, o "Estado Islâmico no Iraque", atacado pelos EUA e rejeitado pelos conselhos tribais sunitas, desagradados com a violência do grupo salafita defensor da doutrina fundamentalista Wahhabi do Islão sunita.
2010-2013 - A chama al-Baghdadi
Abu Bakr al-Baghdadi torna-se líder do grupo, juntando-se à rebelião contra o Presidente xiita da Síria, Bashar al-Assad, criando a Frente al-Nusra em 2011 e toma Raqqa, futura "capital" do EI na Síria.
Abril de 2013 - O nascimento
Al-Baghdadi funde as forças no Iraque e a al-Nusra da Síria sob o nome "Estado Islâmico no Iraque e no Levante", rejeitado em fevereiro de 2014 pela al-Nusra e pela al-Qaeda, cujos dissidentes se juntam ao EI na Síria.
Dezembro 2013 - O regresso ao Iraque
O EI aproveita desentendimentos entre o Governo xiita iraquiano e a minoria sunita para voltar ao território, ajudado por tropas que eram leais a Saddam Hussein. Toma de Fallujah.
2014 em diante - O califado
Em junho de 2014, o EI controla Mossul e dezenas de cidades, à custa da perseguição de minorias religiosas, como os yazidis. Nasce o "califado" sob o nome abreviado de "Estado Islâmico" e al-Baghdadi autodesigna-se califa, "deputado de Deus na terra", e aplica a lei islâmica (sharia). Expande-se à Líbia, agrega apoios na África ocidental e envereda pelo terrorismo internacional. Começa a perder terreno em 2015.