O Presidente dos Estados Unidos assegurou, na sexta-feira, que o país precisa de uma "mudança de atitude" em relação ao problema da violência causada pelas armas, antes de se implementar uma reforma para limitar a posse e venda.
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Barack Obama defendeu a necessidade de um maior controlo de armas, na sequência do tiroteio de quarta-feira que causou a morte de nove pessoas numa igreja em Charleston, Carolina do Sul.
"Precisamos de uma mudança de atitude por parte de todos: dos proprietários de armas que cumprem a lei e daqueles que não estão familiarizados com as armas. Temos de conversar sobre isto e corrigi-lo", disse Obama, durante uma conferência com presidentes de câmaras de todo o país, organizada em São Francisco.
"Temos de ter um sentido de urgência. Em última análise, o Congresso vai seguir as pessoas. E temos de deixar de estar confusos em relação a isto. Nalgum momento, como país, teremos de avaliar o que se está a passar", afirmou.
Obama assegurou no ano passado que a sua maior frustração como Presidente foi o fracasso dos seus esforços para implementar um maior controlo sobre a venda e posse de armas.
O Governo de Obama avançou com um conjunto de medidas para reformar a legislação sobre o controlo de armas, mas o Congresso não aprovou sequer a norma que gerava mais consenso: um sistema de verificação de antecedentes para impedir que as armas cheguem aos criminosos ou a pessoas com problemas de saúde mental.