O presidente norte-americano, Barack Obama, advertiu, esta quinta-feira, que a realização de um referendo sobre a eventual integração da república autónoma ucraniana da Crimeia na Rússia constituirá uma violação da soberania da Ucrânia e do Direito Internacional.
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Na mesma declaração, realizada a partir da Casa Branca, Obama afirmou que os Estados Unidos da América e os seus aliados estão unidos contra a incursão da Rússia na Ucrânia, salientando, no entanto, que uma solução diplomática para este impasse é ainda possível.
"O referendo proposto sobre o futuro da Crimeia violará a Constituição ucraniana e o Direito Internacional. Qualquer discussão sobre o futuro da Ucrânia deve incluir o governo legítimo" do país, disse Obama, na breve intervenção.
A declaração do chefe de Estado norte-americano ocorre algumas horas depois de Washington ter anunciado a imposição de restrições de vistos e permitido o congelamento de bens a russos e a ucranianos tidos como responsáveis pela desestabilização da Ucrânia.
A administração norte-americana não excluiu "outros passos" caso a situação se deteriorar.