Todos os que regressam de zonas onde é transmitido o vírus zika devem adotar "práticas sexuais seguras ou considerar a abstinência por um período de, pelo menos, quatro semanas", recomendou a Organização Mundial de Saúde.
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Num guia sobre "A prevenção da possível transmissão sexual do zika", a Organização Mundial de Saúde (OMS) adianta que as pessoas que vivem em zonas afetadas "deveriam considerar práticas sexuais seguras ou absterem-se da atividade sexual", sem precisar durante quanto tempo.
A recomendação tem por base o facto de a maioria das infeções por zika serem assintomáticas e de ser possível a transmissão sexual do vírus.
Os conselhos iniciais da OMS em matéria sexual dirigiam-se sobretudo às mulheres grávidas devido à suspeita sobre a relação existente entre o vírus e o aumento de casos de microcefalia no Brasil.
No guia divulgado esta quinta-feira, a agência da ONU aconselha as grávidas que residem ou regressem de zonas afetadas pelo vírus a praticarem sexo seguro ou optarem pela abstinência "durante toda a gravidez".
"As mulheres que tiveram sexo sem proteção e não querem ficar grávidas deviam ter acesso a serviços de contraceção de emergência", defende a organização.
A OMS alargou agora as recomendações face ao que considerou como uma emergência de saúde pública internacional.