Uma palestiniana foi morta a tiro, este domingo, pela Polícia na cidade de Hebron, na Cisjordânia, depois de tentar esfaquear agentes policiais.
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"Uma mulher palestiniana agindo de forma suspeita aproximou-se de forças policiais de fronteira. Foi-lhe pedido que se identificasse quando de repente tirou uma faca e se aproximou das forças gritando, as forças dispararam contra ela e neutralizaram-na", indica um comunicado da Polícia, adiantando que a mulher não resistiu aos ferimentos.
Também este domingo, um palestiniano feriu um israelita à facada no nordeste de Hebron, perto do colonato Metzad, antes de fugir e de um palestiniano foi ferido a tiro por um colono israelita na aldeia de Sair, perto de Metzad.
A Polícia disse ainda que um automóvel palestiniano foi incendiado hoje e nele foram inscritos 'slogans' racistas.
A onda de violência em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada desde 01 de outubro já causou 54 mortos palestinianos e árabes israelitas e oito mortos israelitas. Metade dos palestinianos mortos eram autores de atentados.
Numa tentativa de aliviar a tensão, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou no sábado a promessa de manter o 'status quo' na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, e concordou com a instalação de câmaras de segurança no local, sagrado quer para palestinianos quer para israelitas.