As fortes chuvas que caíram na cidade de Chongqing, no centro da China, mataram seis pessoas até ao meio-dia desta quinta-feira (5 horas em Portugal continental), informou a imprensa local.
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Quatro das vítimas perderam a vida devido a catástrofes geológicas causadas pelas chuvas, enquanto duas pessoas foram arrastadas pelas águas das cheias, resultando na sua morte por afogamento, informou a televisão estatal CCTV.
Vídeos que circulam nas redes sociais do país asiático mostram o elevado nível dos rios Jialing e Yantgtsé ao atravessarem a cidade, que tem mais de 30 milhões de habitantes.
O Ministério da Gestão de Emergências da China revelou recentemente que o país enfrenta um risco acrescido de catástrofes naturais para o mês de julho e uma "situação séria e complexa" ao entrar no período das cheias.
Nas últimas semanas, as fortes chuvas provocaram a retirada de centenas de milhares de pessoas em províncias como Anhui (leste) e Cantão (sudeste) e o rebentamento de uma barragem na província de Hunan (centro).
Nos últimos verões, as catástrofes meteorológicas causaram grandes estragos no país asiático: os meses de verão de 2023 foram marcados por inundações em Pequim que causaram mais de 30 mortos, enquanto em 2022, várias ondas de calor extremas e secas atingiram o centro e o leste do país.
Em julho de 2021, chuvas de intensidade inédita em décadas fizeram cerca de 400 mortos na província de Henan, no centro do país, que o Governo chinês atribuiu a uma "falta de preparação e de perceção dos riscos" por parte das autoridades locais.