Os reveses do grupo jiadista Estado Islâmico no nordeste da Síria perspetivam um próximo cerco a Raqqa, um bastião dos islamitas radicais e que permanece um objetivo da coligação internacional.
Corpo do artigo
As forças curdas e os seus aliados vão retomar aos jiadistas e "muito em breve" a cidade de Chaddadé, na província de Hassaké, considerou o porta-voz do Pentágono Jeff Davis.
"Pensamos que essas forças, com o nosso contínuo apoio serão capazes de isolar Raqqa pouco tempo depois", prosseguiu.
As Forças democráticas sírias, uma aliança de grupos locais dominada pelas milícias curdas, desencadearam a ofensiva sobre Chaddadé com o apoio dos bombardeamentos aéreos da coligação liderada pelos Estados Unidos.
Raqqa está na posse do Estado Islâmico desde o início de 2014 e é a capital do autoproclamado califado dos jiadistas.
Com Mossul, no Iraque, constitui um dos dois grandes objetivos fixados pela coligação dirigida por Washington.
A Rússia e os Estados Unidos estão em paralelo a acentuar a pressão sobre os seus aliados na Síria para respeitarem um cessar-fogo a partir de sábado.
Esta trégua não engloba os combates contra o EI e a Frente al-Nusra, o ramo sírio da al-Qaeda.