A polícia da Austrália identificou um alegado assassino em série, suspeito de matar três pessoas. Contudo, o homem não pode ser detido por falta de provas.
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Num apelo numa publicação no Facebook, as autoridades australianas pediram informações que pudessem levar à detenção do suspeito, um homem de 39 anos, em Riverland.
"Sabemos claramente onde é que ele está. (O suspeito) sabe que tem sido um foco na investigação há já muitos anos e sabe que estamos a procurar outra vez", disse o detetive Des Bray, responsável pela investigação, citado pela CNN.
Uma equipa especial de sete inspetores está a rever os casos desde janeiro. A polícia diz que as provas forenses e novas informações confirmaram as suspeitas anteriores de que o suspeito identificado foi responsável pelos três assassinatos - Phyllis Harrison, 71 anos, em 1998; Beverley Hanley, 64 anos, em 2010, e Stephen Newton, 55 anos, em 2011.
De acordo com as autoridades, o suspeito era conhecido das três vítimas e, na altura de cada assassinato, o homem vivia a cerca de 10 minutos de distância de cada uma delas.
"Queremos ter a a certeza que reunimos provas suficientes para podermos condenar (o suspeito) em tribunal. Deter sem provas suficientes (...) iria expor o público a maior risco", explicou o detetive.
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De acordo com Des Bray, o motivo para os assassinatos foi roubo. "Este foi um ataque covarde", sublinhou. "Cada ataque foi extremamente brutal. O tipo de pessoa que comete estas agressões não é digno de que o defendam. Por isso, apelo a qualquer pessoa que tenha informações [sobre os crimes] a pensar sobre isso, considere a sua consciência, considere as famílias de cada uma das vítimas, e faça a coisa certa agora e avance" para denunciar o suspeito.
Phyllis Harrison, de 71 anos, foi encontrada morta em casa, num cenário de roubo. A idosa sofreu várias facadas, segundo o comunicado da polícia. Já Beverley Hanley, de 64 anos, estava a lavar a roupa quando foi atacada e sofreu ferimentos graves na cabeça. Também a casa terá sido roubada. O corpo de Stephen Newton, de 55 anos, foi encontrado mais de um mês depois do ataque.
No caso do último assassinato, a polícia considera que é possível que mais do que um criminoso se tenha envolvido no roubo da propriedade. Em 2012, um homem foi condenado a prisão por roubo de propriedade.
Uma recompensa de 150 mil dólares (129.616 euros) está a ser oferecida em troca de informações que levem a uma condenação nos dois primeiros casos. Uma recompensa separada está a ser oferecida em relação à morte da terceira vítima.