<p>O Presidente polaco Lech Kaczynski vai assinar sábado o Tratado de Lisboa, numa cerimónia agendada para as 12:00 locais (11:00 de Lisboa), disse o chefe de gabinete do Presidente, Waldyslaw Stasiak.</p>
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"O Presidente vai assinar o Tratado sábado ao meio-dia", afirmou Stasiak, em declarações ao canal privado TVN24.
Com a assinatura do chefe de Estado Lech Kaczynski, a Polónia conclui o processo de ratificação do Tratado.
O presidente da Comissão Europeia José Manuel Durão Barroso, o presidente do Parlamento Europeu Jerzy Buzek e o primeiro-ministro sueco Fredrik Reinfeldt, país que detém a presidência rotativa da União Europeia (UE), vão assistir à cerimónia de assinatura, acrescentou o chefe de gabinete.
A cerimónia, agendada para o Palácio presidencial, contará igualmente com a presença do primeiro-ministro polaco Donald Tusk e dos diplomatas acreditados na Polónia, precisou Stasiak.
Depois da significativa vitória do "sim" no referendo irlandês, na passada sexta-feira, a Polónia e a República Checa são os únicos Estados-membros que ainda não completaram o processo de ratificação do tratado.
Para o texto entrar em vigor, o Presidente polaco e, especialmente, o chefe de Estado checo Vaclav Klaus, um reconhecido opositor do Tratado de Lisboa, têm de assinar o documento, aprovado antes pelo voto do respectivo Parlamento.
Hoje, Vaclav Klaus, impôs uma nova condição para assinar o Tratado de Lisboa, segundo anunciou o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt.
Klaus "quer acrescentar uma nota de rodapé de duas frases", de acordo com o presidente em exercício da UE.
"Tanto quanto sei, está relacionado com a Carta dos Direitos fundamentais" da UE, disse à imprensa o chefe do governo sueco.
"Em seguida, ele quer que o Conselho Europeu se pronuncie sobre esta nota de rodapé", afirmou Reinfeldt, que falou esta tarde ao telefone com o eurocéptico Presidente checo.