Os três homens, um nacional português e dois com ligações ou eventuais ligações a Portugal, que estão na lista dos 33 raptados pelo Hamas, devem deixar a Faixa de Gaza no domingo, no âmbito da trégua entre o grupo islamita e Israel.
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O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) luso informou que pelo menos um cidadão português e duas pessoas com ligações a Portugal poderão ser libertadas este domingo, caso o acordo de cessar-fogo seja implementado. Ofer Calderon, Or Levy e Tsahi Idan estão na lista de 33 nomes, divulgada esta sexta-feira, dos reféns do Hamas que deixariam a Faixa de Gaza na primeira etapa da trégua.
“Até este momento, com a informação disponível, temos um cidadão com nacionalidade portuguesa e dois com ligações ou eventuais ligações a Portugal confirmados na lista de reféns”, adiantou uma fonte do Palácio das Necessidades à agência Lusa. O MNE ressalva que estas informações estão “sujeitas a eventual retificação”.
Ofer Calderon, que tinha requerido a nacionalidade em 2021 ao abrigo da lei dos sefarditas, recebeu a cidadania logo após ter sido sequestrado, em outubro de 2023. O lusoisraelita, que também é francês, foi levado do kibbutz de Nir Oz, assim como dois dos quatro filhos, Sahar e Erez – que foram libertados no mês seguinte.
Já Tsahi Idan foi capturado no kibbutz de Nahal Oz, onde viu a filha mais velha, Maayan, ser morta pelo islamitas. Outro nome da lista é Or Levy, que chegou ao festival de música Supernova minutos antes do ataque do Hamas. A esposa Eynav Levy foi morta no dia do ataque.
Pelo menos 13 mortos
Pelo menos dez luso-israelitas morreram no início do conflito – nos ataques de 7 de outubro ou logo depois. Três portugueses faleceram após um ataque aéreo em Gaza, em novembro de 2023, enquanto aguardavam autorização para deixar o território.