O Governo português disse esta terça-feira à agência Lusa estar a acompanhar de perto a situação no Catar, após um ataque israelita em Doha, indicando que os cidadãos portugueses residentes na capital catari se encontram bem.
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Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros português indicou que estão registados no Catar 1134 cidadãos portugueses.
Numa mensagem divulgada hoje nas redes sociais, a embaixada portuguesa em Doha apelou aos portugueses residentes na capital do Catar para que evitem todas as deslocações, após o ataque de Israel contra responsáveis do movimento islamita palestiniano Hamas.
"A Embaixada informa que face às explosões que se ouviram faz alguns minutos em Doha aconselhamos todos os portugueses a evitarem todas as deslocações, procurando manterem-se em casa", escreveu a embaixada.
Israel lançou hoje um "ataque cirúrgico" ao local onde decorria uma reunião da delegação palestiniana às negociações para um cessar-fogo, em Doha, no Catar. Seis pessoas morreram, entre as quais o filho do negociador principal do Hamas, Khalil al-Hajjah, o seu chefe de gabinete, três guarda-costas, e ainda um polícia catari.
Portugal condena ataque
O Governo português condenou o ataque israelita em Doha, que considerou violar a soberania do Catar e aumentar o "risco de escalada de violência na região". "Reforçamos que a prioridade é o cessar-fogo imediato e a libertação dos reféns. A solução de dois Estados é essencial para uma paz estável", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, numa publicação na rede social X.
Outros países europeus, como França, Reino Unido, Alemanha e Espanha também condenaram o bombardeamento.