O procurador de Paris, François Molins, anunciou que quatro homens identificados no âmbito do inquérito aos atentados deste mês na capital francesa foram acusados, esta quarta-feira de madrugada, e ficaram em prisão preventiva.
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Três foram acusados de terem "comprado material" para Amédy Coulibaly, morto pela polícia depois de ter assassinado uma agente da polícia municipal e autor do sequestro num supermercado 'kosher' (judaico), em Paris, durante o qual morreram quatro pessoas, acrescentou o procurador François Molins.
Na terça-feira, a procuradoria de Paris apresentou em tribunal quatro homens, de 22, 25, 26 e 28 anos, suspeitos de cumplicidade com os jiadistas autores dos ataques na capital francesa, para serem acusados e detidos. Os quatro foram detidos na madrugada de sexta-feira na região de Paris.
Segundo a procuradoria, o mais velho dos suspeitos é amigo de longa data de Coulibaly e, segundo a televisão BFM TV, foram encontrados vestígios do seu ADN em material utilizado pelo autor dos ataques.
Além destes quatro suspeitos, cinco pessoas estão detidas no âmbito da investigação dos ataques de Paris, que engloba os cometidos por Coulibaly e o ataque contra a redação do jornal "Charlie Hebdo", a 7 de janeiro, que fez 12 mortos.