Quatro pessoas foram detidas no âmbito da investigação dos atentados terroristas em Paris, que fizeram, em janeiro, 20 mortos.
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Estas pessoas pertencem ao círculo de amigos de Amédy Coulibaly, suspeito do assassínio a tiro de um polícia no dia 8 de janeiro, num subúrbio de Paris, e do sequestro de duas dezenas de pessoas num supermercado 'kosher', no dia seguinte, na capital francesa, indicou fonte policial, sem dar mais pormenores.
Quatro clientes do supermercado judaico acabariam por perder a vida no ataque.
Segundo a rádio francesa Europe 1, duas das pessoas sob custódia das autoridades são uma agente da polícia militar e o seu companheiro, atualmente detido no âmbito de outro caso. O homem é qualificado como um delinquente e próximo de Coulibaly.
A agente da polícia militar, convertida ao islamismo, foi suspensa de funções no início de fevereiro. A mulher é suspeita de ser cúmplice do companheiro.
Com base na análise das comunicações telefónicas, o homem terá estado em contacto com Coulibaly pouco antes dos atentados.
A polícia já tinha indiciado anteriormente outras quatro pessoas, também consideradas como próximas de Coulibaly.
Suspeitas de terem fornecido ajuda logística a Coulibaly, sem necessariamente terem conhecimento das intenções do suspeito, as quatro pessoas foram colocadas em prisão preventiva em finais de janeiro.
Tonino Gonthier, Willy Prévost, Christophe Raumel e Michael Alwatik terão fornecido armas e meios de transporte a Coulibaly ou terão facilitado o acesso a esses meios.
Dois dias antes dos incidentes atribuídos a Coulibaly, os dois irmãos Kouachi atacaram, a 7 de janeiro, a sede do semanário satírico francês "Charlie Hebdo" e mataram a tiro 12 pessoas.