O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, afirmou, eta quinta-feira, em Lisboa, que se começasse hoje a missão na Líbia a Aliança "não faria nada diferente".
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"Não penso que fizéssemos alguma coisa de forma diferente", disse Anders Fogh Rasmussen numa conferência de imprensa conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
Rasmussen explicou que a NATO "foi muito cautelosa" na forma como conduziu as operações e "não tem informações provadas de vítimas civis". Referiu ainda que não houve necessidade de recorrer a forças terrestres.
"A missão foi um sucesso", disse Rasmussen, sublinhando que se evitou "um massacre e foram salvas muitas vidas".
Dirigindo-se a Muammar Kadafi e aos seus apoiantes, Rasmussen afirmou que "não se ganha nada com mais luta".
"A missão da NATO continuará enquanto houve ameaça e nem mais um minuto", afirmou.
Sobre o futuro da Líbia, o secretário-geral da NATO declarou que "cabe agora ao Conselho Nacional de Transição e ao povo líbio construí-lo".
Paulo Portas considerou que "o prestígio da NATO sai reforçado" desta missão e destacou "a atitude cooperante" da aliança com o povo líbio.
Durante o encontro com Rasmussen, Portas que na quarta-feira esteve em Benghazi, informou o secretário-geral da NATO das impressões da visita.