Diversos rebeldes islâmicos no norte do Mali abandonaram algumas das principais cidades que ocupavam devido à pressão de ataques aéreos franceses.
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Um dos porta-voz dos rebeldes, citado pela agência noticiosa francesa AFP, disse que este é um "recuo tático" que integra um "plano de reafetação" do território.
Militares franceses e africanos estão, desde sexta-feira, a apoiar o exército do Mali, numa contraofensiva no centro do país para impedir o avanço dos islamitas para sul.
O norte do Mali é desde abril de 2012 um reduto dos grupos islamitas Al-Qaida do Magrebe Islâmico (Aqmi), Ansar Dine e Movimento para a Unidade e da Jihad no Oeste Africano (Mujao), que expulsaram desta vasta região os tuaregues independentistas, com o objetivo de impor a 'sharia' (lei islâmica).
No domingo, as forças francesas bombardearam, pela primeira vez, as posições islamitas em Gao e Kidal, localidades centrais dos territórios controlados pelos rebeldes.
O Mali é o sétimo maior país do continente africano, sendo rodeado por sete países: a norte pela Argélia, a leste pelo Níger, a oeste pela Mauritânia e Senegal e a sul pela Costa do Marfim, Guiné e Burkina Faso.