A crise gerada com o aproximar do grupo paramilitar Wagner de Moscovo é reflexo da fragilidade do regime russo, mas o lugar do presidente russo, Vladimir Putin, não está ameaçado, defendeu Sandra Fernandes, investigadora no Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho.
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Em entrevista ao JN, a especialista em Ciência Política Sandra Fernandes acredita que a marcha do grupo de mercenários russos até Moscovo - liderado Yevgeny Prigozhin, um aliado agora, publicamente, posicionado contra defesa e o exército do Kremlin - "mostra que o poder russo está fragilizado", mas o lugar de Putin não está ameaçado. A investigadora sublinha que Prigozhin é a figura que saiu reforçada neste "aparente braço de ferro" com Putin.