Um refugiado iraniano, conhecido pelo envio de cartas de ódio a famílias de soldados australianos mortos em missões internacionais, foi identificado como o autor do sequestro num café em Sidney.
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Man Haron Monis, refugiado iraniano, foi identificado como o autor do sequestro no Lindt Chocolat Cafe, em Sidney, que se prolongou durante mais de 16 horas.
Segundo a imprensa australiana e britânica, o suspeito é um homem de 49 anos que se apresenta como um pregador do Estado Islâmico (EI) e que está em liberdade sob fiança, acusado de cumplicidade no homicídio da ex-mulher.
O designado sheik Man Haron Monis foi também acusado este ano de ter agredido sexualmente uma mulher em 2002. O homem foi igualmente acusado em outubro de 40 crimes de agressão.
O suspeito nasceu no Irão como Manteghi Bourjerdi e chegou à Austrália em 1996, tendo adotado o nome de Man Haron Monis, segundo o canal australiano 9News. A BBC indicou que as autoridades australianas concederam asilo político a este antigo advogado, descrito como uma figura isolada.
No passado, Man Haron Monis participou em vários protestos contra a presença das tropas australianas no Afeganistão e enviou cartas de ódio às famílias de soldados australianos mortos em conflitos no estrangeiro.
Apesar de ter sido declarado um ativista pacífico, o homem foi condenado a 300 horas de serviço comunitário.