A concentração de mais de 10 pessoas, os casamentos civis e as celebrações religiosas estão interditas em França até 2 de junho, enquanto festivais, eventos desportivos ou salões profissionais só regressam em setembro.
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"Temos de evitar as aglomerações que são ocasiões de propagação do vírus. Assim, os ajuntamentos organizados na via pública ou em sítios privados ficam limitados a 10 pessoas", afirmou o primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, ao anunciar o plano do fim da quarentena na Assembleia Nacional.
O governante francês detalhou, esta terça-feira, o plano do fim do confinamento em França que vai começar a 11 de maio, mas com medidas restritivas até pelo menos 2 de junho.
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Volta a ser possível praticar livremente desporto ao ar livre, mas os ginásios permanecerão fechados e estão proibidos todos os desportos de contacto.
Os parques e jardins, encerrados em muitas cidades franceses, devem permanecer fechados nas regiões mais atingidas pelo vírus, com as praias a reabrirem possivelmente em junho.
Grandes aglomerações que juntem mais de cinco mil pessoas só vão ser possíveis a partir de setembro. Assim, a época de desporto profissional, especialmente futebol, não vai ser reatada.
Outros eventos como festivais e salões profissionais também só vão voltar em setembro.
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Pequenas mediatecas, bibliotecas e museus, em que seja possível respeitar as regras de segurança, podem ser reabertas. Mas grandes museus, cinemas e teatros vão continuar fechados.
Os casamentos civis não vão ser possíveis até início de junho.
Lugares de culto vão continuar abertos, mas sem celebrações. Os funerais continuam a ser possíveis com 20 pessoas no máximo e os cemitérios vão passar a estar abertos.
O primeiro-ministro vai voltar a falar ao país no fim de maio para reavaliar as medidas agora anunciadas.