Mais de 300 migrantes desapareceram hoje no naufrágio de quatro embarcações sobrelotadas no Mediterrâneo, anunciou o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados em Itália.
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Inicialmente, e com base em testemunhos de nove sobreviventes, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) disseram que o número de desaparecidos rondava os 200 migrantes.
As vítimas eram migrantes, principalmente na África subsaariana, que partiram da costa da Líbia em quatro pequenas embarcações, disse o ACNUR.
"Esta é uma tragédia de enorme escala e um forte aviso de que mais vidas podem ser perdidas se aqueles que procuram segurança forem deixados à mercê do mar", advertiu o diretor do ACNUR para a Europa, Vincent Cochetel, numa declaração.
Só no ano passado, vários milhares de pessoas morreram a tentar chegar à Europa através do Mediterrâneo, naquela que as Nações Unidas descreveram como uma das rotas mais perigosas do mundo.
Cerca de 170 mil pessoas chegaram a Itália em 2014 depois de resgatadas pela marinha, guarda costeira ou navios mercantes.