Seis pessoas foram detidas no âmbito do ataque, na noite de quarta-feira, de um grupo radical ao centro Blanquema, em Madrid, representação do Governo regional catalão na capital espanhola, que causou cinco feridos ligeiros. O parlamento fará uma declaração de condenação.
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O grupo de atacantes entrou no local quando decorria um evento por ocasião da Diada da Catalunha, o dia regional celebrado na quarta-feira e marcado por uma corrente humana de 400 quilómetros ao longo do território catalão.
A Polícia Nacional informou através da rede twitter que tinha levado a cabo as detenções na madrugada desta quinta-feira, que ocorreram depois de o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, ter afirmado que as forças de segurança tinham já uma "pista segura" sobre o que classificou como um "atentado bárbaro".
O comunicado policial explica que os detidos, cinco homens e uma mulher, têm idades entre os 23 e os 56 anos e são ouvidos na Brigada Provincial de Informação para apurar mais detalhes sobre o ataque.
O grupo de atacantes com bandeiras espanholas e símbolos de grupos da ultradireita entrou no centro gritando "Catalunha é Espanha" e, depois de agredir vários dos presentes, incluindo deputados, e lançar gás pimenta, partiu vidros e derrubou estantes.
Cinco pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança de quatro anos e uma mulher de 72, tendo três delas sido transferidas para tratamento nos hospitais Ramon y Cajal e Doce de Octubre.
A Polícia Nacional não descarta mais detenções de participantes no ataque.
Parlamento condena ataque
O presidente do Congresso de Deputados espanhol condenou o ataque, explicando que o parlamento fará uma declaração de condenação.
Em declarações aos jornalistas nos corredores da câmara baixa, o responsável mostrou-se convencido de que todos os grupos do Congresso apoiarão a condenação total do ataque que ocorreu quando decorria um evento de comemoração do dia regional catalão, a Diada.
"Este foi um ataque que vai contra as liberdades e que não se deve tolerar", disse, explicando que a declaração de condenação será aprovada ainda hoje.