Um sismo de magnitude 6,3 na escala aberta de Richter sacudiu, este sábado, o norte da Nova Zelândia, mas não foi emitido qualquer alerta de tsunami nem são conhecidas vítimas do abalo.
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O Serviço Geológico da Nova Zelândia localizou o hipocentro a 294 quilómetros de profundidade num ponto do oceano Pacífico a 195 quilómetros a norte da localidade de Te Araroa.
A 22 de fevereiro de 2011, 185 pessoas morreram num abalo de magnitude idêntica na cidade de Christchurch, no sul do país, que provocou também danos em mais de 30 mil edifícios, muitos dos quais tiveram de ser, posteriormente, demolidos por colocarem populações em risco.
A Nova Zelândia assenta na falha entre as placas tectónicas do Pacífico e da Oceânia e regista anualmente cerca de 14 mil tremores de terra anualmente, dos quais apenas entre 100 a 150 abalos possuem intensidade para serem sentidos pelos humanos.
No Sul das Filipinas, um terramoto de magnitude 6,2 sacudiu a ilha de Mindanao sem que as autoridades tenham informado de vítimas ou declarado alerta de tsunami na região.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que regista a atividade sísmica em todo o mundo, localizou o hipocentro do sismo a 99,2 quilómetros de profundidade no mar num ponto a 83 quilómetros a sudeste de General Santos.
O arquipélago das Filipinas assenta no denominado "anel de fogo do Pacífico", uma região de grande atividade sísmica e vulcânica que é sacudida por cerca de 7 mil abalos todos os anos, a maioria dos quais de intensidade moderada.