Entre os seis mil palestinianos encarcerados nas prisões israelitas estão médicos, professores, jornalistas, escritores, pessoas com deficiência, doentes ou crianças.
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Apenas um em cada quatro palestinianos de Gaza detidos nas prisões de Israel é identificado como combatente pelos serviços de inteligência militar israelitas, com os civis a constituírem a grande maioria dos detidos sem acusação ou julgamento. Entre eles, estão profissionais de saúde, professores, jornalistas, doentes, deficientes e crianças, segundo uma investigação conjunta do jornal britânico "The Guardian", da publicação israelo-palestiniana +972 Magazine e do portal hebraico Local Call, que tiveram acesso à base de dados da inteligência militar.
Refere o "The Guardian" que entre os casos mais flagrantes estão os de uma mulher de 82 anos diagnosticada com Alzheimer, presa durante seis semanas, e o de uma mãe solteira separada dos filhos - quando libertada, 53 dias depois, encontrou as crianças a mendigar na rua.