As autoridades das Filipinas elevaram para 3681 o número de mortos provocados pelo tufão Haiyan, numa altura em que a ajuda começa a chegar às zonas mais remotas afetadas pelo desastre nas províncias centrais do arquipélago.
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As Nações Unidas, que estimaram, na sexta-feira, as vítimas mortais em 4460, e o Governo filipino preveem um aumento do número nos próximos dias, à medida que forem sendo removidos os corpos que se encontram sob os escombros.
De acordo com o mais recente relatório do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres, há mais de dez milhões de afetados, 12544 feridos e 1186 desaparecidos.
Mais de 3,9 milhões de pessoas foram deslocadas pelo tufão Haiyan - que arrasou a região central das Filipinas no dia 8 -, das quais apenas 348870 se encontram em centros de abrigo.
De acordo com dados provisórios, os prejuízos ascendem a mais de 10300 milhões de pesos (175 milhões de euros).
O Governo filipino trabalha para tentar restabelecer o fornecimento de eletricidade nas áreas afetadas, patrulhadas por centenas de polícias e soldados para evitar saques e manter a segurança após o caos inicial.
O Haiyan figura como o terceiro desastre natural mais mortífero na história recente das Filipinas, a seguir ao tsunami de 1976 que causou entre 5000 e 8000 mortos e à tempestade tropical "Thelma", que causou 5100 mortos em 1991.