Último debate entre Donald Trump e Hillary Clinton está marcado para esta quarta-feira à noite, já madrugada de quinta-feira em Portugal continental.
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Quando faltam três semanas para as eleições norte-americanas, as sondagens não são favoráveis ao candidato republicano Donald Trump. Mas o magnata já fez a sua leitura: "Claro que uma fraude em larga escala está a acontecer", escreveu no Twitter. E acusou os media de manipularem as eleições favorecendo a rival democrata, Hillary Clinton.
A acreditar nas sondagens de vários meios de comunicação norte-americanos, Hillary será a próxima Presidente. De acordo com o "The New York Times" (NYT), a probabilidade de a democrata ganhar é de mais de 90%. Curiosamente, e apesar de Hillary ter mantido a vantagem desde o primeiro debate a dois, a 26 de setembro, a probabilidade de Trump ganhar subiu então para 30%. O mesmo já não aconteceu depois do segundo confronto, a 9 de outubro. Os candidatos têm esta quarta-feira um terceiro e último debate para convencer os indecisos.
O NYT avançava esta terça-feira que Hillary conta com 46% das intenções de voto, enquanto Trump agrega 40%. E uma sondagem do "The Washington Post" apontava a vantagem de Hillary em estados suficientes para conseguir mais de 270 votos no Colégio Eleitoral e vencer.
O jornal analisou ainda as preferências dos norte-americanos de acordo com diferentes categorias. Homem, branco, com poucas habilitações literárias e mais velho. Este seria o perfil daqueles que apoiam o republicano. Mais mulheres preferem Hillary, ainda que por uma vantagem de apenas 9%. Um número que desceu desde junho, apesar dos comentários sexistas do rival. Apenas mais 1% dos homens preferem o republicano. Os mais jovens e aqueles com mais habilitações querem a democrata na Casa Branca. Tal como os hispânicos e os negros, ao contrário dos brancos, mais adeptos do republicano.
Mas os dados podem ainda ser baralhados ao ritmo das informações que vão sendo veiculadas. Esta terça-feira, a Wikileaks divulgou a lista de 39 potenciais vice-presidentes que Hillary analisou. Entre eles, figuram magnatas também, como o CEO da Apple, Tim Cook, o fundador da Microsoft, Bill Gates, e Muhtar Kent, da Coca-Cola.