Um tribunal no Texas (EUA) suspendeu na sexta-feira a execução prevista para a próxima semana de um preso por colocar em dúvida o depoimento da principal testemunha do caso.
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O latino Charles Flores, de 46 anos, foi condenado à morte pelo homicídio em 1998 de uma mulher, durante um assalto a uma casa em Farmers Branch, um subúrbio de Dallas.
A principal testemunha do caso foi Jill Barganier, uma vizinha da vítima, Elizabeth Black, que identificou Flores como o assaltante depois de ter sido hipnotizada pela polícia.
Os magistrados do Tribunal de Recursos Criminais do Texas, com sete votos contra dois, manifestaram-se pela suspensão da execução, ao colocarem em dúvida o depoimento da testemunha obtido por hipnose, depois de ouvirem a opinião de peritos convocados pela defesa.
"Os erros de identificação causados por este tipo de testemunhos são a principal causa de condenações injustas neste país", afirmou numa declaração escrita o juiz David Newell.