A Toys'r'Us decidiu suspender a venda de armas de brincar nas suas 48 lojas em França para evitar confundir as forças de segurança, enquanto a JouéClub deixará de expor os artigos mais realistas, indicaram hoje media locais.
Corpo do artigo
Num correio eletrónico enviado às lojas uma semana depois dos atentados em Paris que causaram 130 mortos, a direção-geral da Toys'r'Us exige que sejam retiradas das estantes e do 'site' na Internet mais de 20 referências de armas, embora se mantenham as espadas laser e as pistolas de água, precisa o diário Le Parisien.
O JouéClub, por seu turno, apenas continuará a expor os 'kits' do Oeste e da polícia e no próximo ano deverá deixar de ter no catálogo as cópias de armas de combate, segundo o diretor-geral da cooperativa, Alain Bourgeois-Muller.
Um pai aborrecido por ter encontrado uma Kalashnikov de brincar na rede de supermercados Simply Market lançou na rede social Facebook a iniciativa "Paremos as armas fictícias para as crianças" para levantar o debate sobre o interesse de dar esse tipo de prendas aos menores.
Apoiado por cerca de 150 pessoas, expôs a sua surpresa por a empresa lhe dizer que não podia deixar de vender o produto.
"Brandir uma arma de plástico na rua em França é um delito que pode levar a uma multa. Porquê propor a sua venda nas lojas?", questiona-se, citado pelo Le Parisien, o deputado ecologista Fernando Oliveira, que apoiou aquela iniciativa.