As autoridades talibãs anunciaram, este domingo, que libertaram Amir Amiri, um cidadão norte-americano, decisão já saudada pelo Governo dos Estados Unidos.
Corpo do artigo
"O Emirado Islâmico do Afeganistão libertou um cidadão norte-americano chamado Amir Amiri", anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros afegão na rede X, indicando que o detido foi entregue a Adam Boehler, enviado especial para reféns do presidente norte-americano, Donald Trump.
A decisão pretende mostrar que as autoridades talibãs "não usam as questões dos cidadãos para fins políticos e que as soluções podem ser encontradas através de canais diplomáticos", disse o ministério afegão.
Boehler tinha viajado para Cabul no início deste mês para negociar uma troca de prisioneiros. Muito pouco se sabe sobre Amir Amiri, cuja detenção permaneceu discreta.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, saudou a libertação de Amiri, dizendo que marca a determinação do Governo, reforçada pela recente ordem executiva do presidente Trump, de proteger os cidadãos norte-americanos de detenções indevidas no exterior.
"Embora isso marque um importante passo em frente, mais americanos continuam detidos injustamente no Afeganistão. O presidente Trump não descansará até que todos os nossos cidadãos cativos estejam de volta a casa", declarou Rubio.
As autoridades talibãs agradeceram ao Catar pelo papel mediador nas negociações, tal como tinha feito anteriormente para libertar um casal britânico. Em 20 de setembro, Peter Reynolds, de 80 anos, e a mulher, Barbie, de 76, saíram do Afeganistão após quase oito meses de detenção.