Metade da câmara baixa do Parlamento argentino e um terço do Senado vão hoje a votos, pondo à prova as medidas da "terapia de choque" aplicadas pelo ultraliberal Javier Milei desde dezembro de 2023. O escrutínio ganha maior importância, por Donald Trump ter afirmado que só abre uma linha suplementar de apoio de 20 mil milhões de dólares (17,1 mil milhões de euros), se Milei tiver um bom resultado eleitoral.
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A inflação baixou de 211% para 36%, mas dá sinais de subida, e o Estado gerou um superavit fiscal, mas a sociedade argentina está longe de estar pacificada com as medidas de austeridade e cortes de subsídios aplicados por Javier Milei, que afetaram os números do emprego no país. Neste cenário, a vitória do La Libertad Avanza, do atual presidente, não é garantida nas legislativas parciais deste domingo, com as últimas sondagens a deixarem tudo em aberto, na luta com os peronistas do Fuerza Patria.

