O Ministério da Defesa da Ucrânia fez um balanço da "ofensiva" da Rússia no país. Segundo Kiev, foram destruídos cerca de 516 veículos militares russos, entre os quais e se incluem perto de 80 tanques de guerra, e mais de 2800 militares foram mortos.
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No comunicado, colocado nas redes sociais, o Ministério da Defesa da Ucrânia (MDU) diz que foram ainda abatidos sete helicópteros e 10 aviões russos, anunciando que mais de 2800 militares inimigos foram mortos.
"As forças russas continuam a sofrer perdas materiais e pessoais", adianta o comunicado. "Bem-vindos ao Inferno", termina o texto de balanço com referência às 16 horas locais, 14 em Portugal continental.
"O ocupante russo continua a sua operação ofensiva contra a Ucrânia em destinos previamente selecionados, apoiado pela aviação operacional e tática de longo curso e utilizando armas de longo alcance", lê-se no balanço feito pelo MDU.
"As Forças Armadas da Ucrânia juntamente com as Forças de Defesa Territorial mantêm a defesa da cidade de Kiev e as fronteiras previamente definidas", garante a Ucrânia, que acusa os russos de violações de guerra.
"O inimigo está a fazer ataques contra alvos civis", diz o MDU, acusando ainda os militares russos de se infiltrarem com roupas civis para provocarem ações de desestabilização nas cidades ucranianas. Antes, já tinha sido divulgado que havia tropas de Putin a vestir-se com uniformes ucranianos.
A Rússia invadiu a Ucrânia na quinta-feira de manhã. Um ataque de larga escala que avançou pelo território vizinho durante o dia de ontem. O dia de hoje amanheceu com fortes bombardeamentos na capital ucraniana, com as tropas russas a avançarem para perto de Kiev.
O objetivo da ofensiva, segundo Putin, é "desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia". A comunidade internacional reagiu com o aumento de sanções e apoio financeiro aos ucranianos, mas sem envio de tropas ou apoio militar, à exceção do que terá prometido a Suécia, em conversa com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky
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