Washington ameaçou, esta segunda-feira, sancionar empresas ou Estados que colaboram com o programa de drones do Irão, após os recentes ataques realizados na Ucrânia com veículos aéreos não tripulados de fabrico iraniano.
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"Qualquer pessoa que faça negócios com o Irão com ligações ao desenvolvimento de drones ou mísseis balísticos, ou do fluxo de armas do Irão para a Rússia deve estar em alerta", disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Vedant Patel. "Os Estados Unidos não vão hesitar em usar sanções ou tomar medidas contra os responsáveis", salientou.
De acordo com Patel, a consolidação da "aliança" entre a Rússia e o Irão deve "ser considerada por todo o mundo (...) como um grave perigo".
Referindo-se a informações recolhidas pelos serviços de inteligência norte-americanos, o porta-voz assegurou que alguns drones iranianos vendidos para a Rússia estavam com defeito.
O facto de Moscovo estar a abastecer-se em Teerão mostra, segundo Patel, a "enorme pressão" sobre a Rússia após as suas perdas na Ucrânia, sendo agora "forçada a recorrer a países não confiáveis como o Irão para se equipar".
Ataques russos, incluindo o uso de drones suicidas, mataram pelo menos oito pessoas, incluindo quatro em Kiev na manhã de hoje, e atingiram instalações de energia em várias regiões, uma semana depois de uma onda de ataques maciços no país.