O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou perante o Conselho de Segurança da ONU que a China poderia, se quisesse, forçar a Rússia a encerrar a guerra na Ucrânia.
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"Sem a China, a Rússia do [presidente russo, Vladimir] Putin não é nada. No entanto, muitas vezes, a China permanece silenciosa e distante em vez de agir pela paz", acusou o líder ucraniano.
Volodymyr Zelensky mais uma vez saudou o apoio dos Estados Unidos ao seu país, lembrando que Kiev havia "aceitado todas as propostas do presidente norte-americano em favor de um cessar-fogo e discussões com a Rússia para estabelecer a paz".
"Contamos com as ações dos Estados Unidos para levar a Rússia à paz. Moscovo teme os Estados Unidos e dá-lhes sempre atenção", defendeu.
O presidente ucraniano também lamentou a incapacidade da ONU de influenciar o curso da guerra: "Esta organização agora tem menos influência e muitas vezes carece de capacidade real de tomada de decisão em questões fundamentais", argumentou.
Foto: Charly Triballeau / AFP
Após discursar na Assembleia-Geral da ONU, e numa reviravolta inesperada, Donald Trump escreveu nas redes sociais que Kiev poderia vencer a guerra contra a Rússia.
Chegou a afirmar que Kiev poderia "recuperar o seu território na sua forma original e talvez até ir mais longe".
Também apoiou os países da NATO que abatem aeronaves russas que violam o seu espaço aéreo e exigiu que os europeus parem de comprar energia da Rússia e parem de "financiar uma guerra contra si mesmos".