A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou o aumento das sanções à Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia.
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O Ocidente concordou em usar "artilharia pesada" nas sanções contra a Rússia. Estados Unidos e União Europeia acordaram em retirar alguns bancos russos do sistema de transações bancárias internacional, apertando ainda o garrote ao Banco Central Russo.
"Primeiro, vamos empenhar-nos em garantir que um certo número de bancos serão removidos do SWFIT", o sistema de transações bancárias internacional. "Vai impedi-los de operar no mundo inteiro e bloquear efetivamente as importações e exportações russas", anunciou Ursula von der Leyen, este sábado à noite.
O SWIFT, acrónimo em inglês de Sociedade Internacional de Comunicações Financeiras Interbancárias, é um sistema de mensagens que agiliza os pagamentos entre países, permitindo o comércio internacional. A Rússia está muito dependente deste sistema para garantir retorno das exportações de gás e petróleo.
"Em segundo lugar, vamos paralisar os bens do Banco Central da Rússia. Isto vai congelar as transações e tornar impossível o banco Central liquidar os seus bens", acrescentou a presidente da Comissão Europeia, numa comunicação na rede social Twitter.
"Vamos trabalhar, ainda, para proibir os oligarcas russos de usar os seus meios financeiros nos nossos mercados" financeiros, acrescentou Ursula von der Leyen.
And finally, we will work to prohibit Russian oligarchs from using their financial assets on our markets.
- Ursula von der Leyen (@vonderleyen) February 26, 2022
Putin embarked on a path aiming to destroy Ukraine.
But what he is also doing, in fact, is destroying the future of his own country. pic.twitter.com/bcygxFjeyG
As medidas, segundo von der Leyen, têm a concordância do Canadá e do Reino Unido, além dos Estados Unidos, e o apoio de países como a França e a Alemanha. A presidente da CE não detalhou quantos e quais serão os bancos afetados, mas presume-se que incluam os cinco já sancionados pelo Reino Unido.
"Putin embarcou num caminho para destruir a Ucrânia. Mas o que ele está também a fazer, de facto, é destruir o futuro do seu próprio país", argumentou a presidente da Comissão Europeia.