Um tribunal de Agrigent, na Sicília, em Itália, decretou a liberdade de Carola Rackete, a capitã da embarcação "Sea Watch", detida depois de atracar com 41 migrantes.
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"Estamos aliviados pela libertação da nossa capitã", pode ler-se numa publicação da "Sea Watch", na rede social Twitter.
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Segundo avança a agência "Reuters", a juíza Alessandra Vella ordenou a libertação de Carola, que estava em prisão domiciliária desde sábado, quando desobedeceu a ordens militares e atracou no porto de Lampedusa.
Carola pode, ainda, enfrentar penas separadas por suposto auxílio à imigração ilegal. A decisão não agradou o ministro do Interior Italiano, Matteo Salvini. "Estou indignado, enjoado, mas não vou desistir", disse, em comunicado, adiantando que pretende expulsar a ativista do país o mais rapidamente possível.
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Navio atracou no sábado
O navio atracou no sábado no porto da cidade italiana de Lampedusa sem autorização, invocando o estado de necessidade para desembarcar 41 migrantes, depois de 17 dias no mar.
A comandante da embarcação foi detida pela polícia italiana "por resistência ou violência contra um navio de guerra". Segundo o jornal "La Repubblica", um barco de patrulha da guarda italiana tentou bloquear a entrada da embarcação da ONG no porto.
"A comandante Carola não tinha escolha", explicou o porta-voz da Sea Watch Itália, Giorgia Linardi, recordando que "durante 36 horas havia declarado um estado de necessidade que as autoridades italianas tinham ignorado", pode ler-se no artigo do memso jornal.