O homem que matou, esta quarta-feira, três pessoas num ataque ao centro de Londres, em Westminster, chama-se Khalid Masood e, como já se sabia, tem nacionalidade britânica.
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Esta sexta-feira, a polícia britânica esclareceu a identidade do atacante. "Identificamos o terrorista morto como Khalid Masood - sabemos agora que o nome de batismo era Adrian Russel Ajao", esclareceu o chefe da polícia antiterrorista, Mark Rowley.
O atacante tem 52 anos e nasceu em Kent, no Reino Unido, avança o jornal "The Guardian". Pai de três filhos e antigo professor de Inglês, gostava de praticar bodybuilding, avança a Sky News.
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As autoridades britânicas acreditam que o homem - conhecido por uma série de alcunhas - estava a residir em West Midlands, no sul de Inglaterra, onde, na madrugada desta quinta-feira, foi lançada uma operação policial.
Khalid Masood era conhecido pela polícia e já tinha sido condenado várias vezes, por agressões, posse ilegal de armas e ofensas à ordem pública. Ainda assim, o quartel general da Polícia Metropolitana de Londres (o Scotland Yard) esclareceu que o suspeito não estava a ser, de momento, objeto de nenhuma investigação - apesar de já o ter sido há alguns anos por ligações a violência extremista - e salientou que não havia nenhuma suspeita de que pudesse provocar um ataque terrorista.
Horas antes, as autoridades já tinham dito que o suspeito era considerado uma "figura periférica".
Entretanto, o grupo jiadista Estado Islâmico reivindicou o ataque através da agência de propaganda Amaq.
"O perpetrador do ataque de ontem (quarta-feira) em frente ao parlamento britânico era um soldado do Estado Islâmico e a operação foi realizada em resposta aos apelos para atacar os países da coligação (que combatem o EI nos países de conflito)", escreveu a Amaq, citando fonte da segurança.
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Na quarta-feira, o atacante atropelou várias pessoas na ponte de Westminster, embateu na grade do parlamento, abandonou a viatura e correu para o edifício, onde esfaqueou um agente da polícia.
O atacante e três outras pessoas, o polícia esfaqueado e dois civis, morreram e cerca de 40 pessoas ficaram feridas, incluindo um jovem português.