Pelo menos 290 pessoas morreram e 500 ficaram feridas nos ataques de domingo no Sri Lanka, segundo um novo balanço divulgado, esta segunda-feira, pelas autoridades.
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O anterior balanço era de 207 mortos, incluindo um cidadão português, Rui Lucas, de Viseu, e de 450 feridos. O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24, disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.
A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.
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A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 8.45 horas (3.15 horas em Portugal continental), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
As primeiras investigações apontam para bombistas suicidas na origem de, pelo menos, seis das explosões. Segundo um especialista do Governo, foram sete os terroristas que conduziram estas seis explosões. Outras duas estão a ser averiguadas.
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros já lamentaram os ataques e manifestaram pesar pela morte do cidadão português.