O número de mortos no centro de Moçambique causados pela passagem do ciclone Idai subiu, este sábado, para 417.
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O balanço foi feito hoje pelo ministro do Ambiente e do Território, citado pela agência Reuters.
Além das vítimas mortais, as autoridades de Maputo confirmaram pelo menos 1511 feridos e 344 mil pessoas afetadas. A área submersa em Moçambique é de cerca de 1300 quilómetros quadrados, segundo estimativas de organizações internacionais.
O ciclone afetou pelo menos 2,8 milhões de pessoas em Moçambique, Zimbabué e Maláui.
Segundo avião C-130 com apoio português aterra na cidade da Beira
O segundo avião C-130 da Força Aérea Portuguesa com apoio português às operações de socorro às vítimas da passagem do ciclone Idai em Moçambique aterrou na cidade da Beira pelas 10.30 horas deste sábado (8.30 em Portugal continental).
O avião transporta uma equipa avançada de peritos da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), elementos da Força Especial de Bombeiros, da Guarda Nacional Republicana (GIPS e binómios de busca e socorro), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da EDP.
O envio dos dois C-130 foi anunciado ao início da noite de quarta-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal (MNE) e o primeiro aterrou na sexta-feira.
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No primeiro avião, além dos 35 militares, seguiram uma equipa cinotécnica (homem e cão) da GNR, numa operação coordenada pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Para hoje está prevista ainda a chegada ao mesmo aeroporto da Beira de um avião comercial fretado pelo Estado português com uma força operacional conjunta da ANPC, com valências nas áreas de busca, salvamento, proteção e socorro em situações de emergência complexas.
O apoio português surge na sequência do pedido de assistência internacional para ajuda nas operações de socorro apresentado pelas autoridades moçambicanas no quadro do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.