No ano passado, as viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) do INEM estiveram quase sete mil horas inoperacionais, das quais 5400 horas por falta de tripulação.
A taxa de inoperacionalidade deste diferenciado meio de socorro pré-hospitalar foi de 1,8%, o pior registo desde 2014. As situações mais graves verificaram-se no interior do país, onde cerca de um quinto do território esteve sem VMER durante mais de três mil horas.
Quando a VMER está inoperacional, seja por avaria ou falta de tripulação, a vítima espera mais tempo por outra viatura ou é assistida e transportada para o hospital por equipas menos qualificadas. No interior do país, o problema é ainda mais grave porque as VMER, sediadas nos hospitais, distam largos quilómetros entre si e o tempo de espera pode ser fatal.