Insetos comem caules de couve, cenouras, batatas e abóbora durante seis a sete semanas em contentores.
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Nem nas mais ousadas dietas alimentares, Maria da Luz, agricultora de Penhalonga, no Marco de Canaveses, se atreveu “a sonhar que um dia iria engordar larvas para a alimentação” humana. Mas o certo é que essa realidade chegou ao dia a dia desta mulher que, com o marido, trata da agricultura numa quinta no lugar de Piares. Ali, são engordadas larvas para serem transformadas em farinha para consumo humano.
O processo é gerido pela Insect Based Feed and Food, uma empresa de Matosinhos dedicada à produção e transformação de insetos para consumo alimentar, em parceria comercial com os agricultores. A alimentação para a engorda das larvas é feita em contentores climatizados a 27,5 graus Celsius, previamente instalados em terrenos agrícolas.