O antigo secretário-geral e ministro José Luís Arnaut regressou para pedir aos congressistas e ao país para não se deixar “distrair pela máquina branqueadora” do PS.
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José Luís Arnaut voltou a falar em congressos, depois de seis anos como secretário-geral do PSD e do afastamento que se seguiu após o final do Governo de Durão Barroso, por “um sentido de responsabilidade”, disse.
“10 de março é dos votos mais importantes desde que me lembro. A gravidade do momento é preocupante e impõe que não fiquemos em casa. Mobilizemo-nos”, exortou José Luís Arnaut, lançando um apelo não ao voto útil ou ao voto de protesto mas ao “voto responsável”.
É que, segundo o antigo ministro-adjunto do primeiro-ministro, o PS de tudo irá fazer para branquear o que se passou nos últimos oito anos: o fecho de hospitais, o descrédito do sistema de ensino publico, a greve dos professores, a falta de capacidade de decisão, uma maior desconfiança e descrédito do sistema de justiça português, a oportunidade perdida.
“Alguém se lembra de algo estruturante que fique para as gerações futuras e que tenha sido feito nos últimos oito anos?”, questionou Arnaut, avisando que será isso tudo que o PS irá tentar “branquear” até ao dia 10 de março. “É tudo isto que eles tentam branquear e que os portugueses esqueçam. Vamos recordá-los do estado lastimável em que deixaram, mais uma vez, Portugal”, defendeu.
Depois, pediu aos portugueses para não se deixarem distrair pela “máquina manipuladora do PS”. E a Luís Montenegro para não se deixar desmotivar pela “máquina de campanha do PS, com o seu sistema de rolo compressor, de mentiras, com o objetivo de nos desmoralizar sempre com as suas sondagens e para nos descredibilizar”, lembrando que também diziam que Durão Barroso nunca seria primeiro-ministro e Carlos Moedas presidente da Câmara de Lisboa.