A presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, afirmou esta segunda-feira não encontrar "justificação a instauração de um cerco sanitário nos concelhos do Norte do país".
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Num comentário divulgado pela Autarquia - e à semelhança dos homólogos de Porto e Gaia -, Luísa Salgueiro não vê necessidade de tal medida, colocada em cima da mesa esta segunda-feira pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, "ainda para mais quando existe já contaminação comunitária, ou seja, não existe um foco da doença".
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"As situações que se verificam de falta de respeito pelas regras de isolamento social não têm que ver com a circulação de pessoas de fora do concelho. Proibir essa circulação não vai solucionar o problema", garante a autarca de Matosinhos, acrescentando que no concelho são precisos "cidadãos de outros concelhos para trabalhar, designadamente nos serviços de saúde e no apoio a dependentes".
"Não nos podemos esquecer que Matosinhos tem um dos hospitais de referência da zona Norte, cujo acesso pode estar comprometido com a possibilidade do cerco sanitário. Espero, sinceramente, que estejam a ser equacionadas e ponderadas todas as implicações que podem resultar de uma medida como esta", concluiu Luísa Salgueiro.
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