Traçados que vão destruir casas e investimentos geram inquietação e revolta. Petições contestam obra. Ambientalistas alertam para impacto em ecossistemas.
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As autarquias estão a mobilizar-se para apoiar os moradores afetados pela passagem da linha de alta velocidade (LAV) - que a Infraestruturas de Portugal (IP) prevê começar a construir no próximo ano com recurso a parcerias público-privadas - a reclamar indemnizações e a perceber os impactos nas suas propriedades. Os traçados são contestados porque destroem casas e investimentos. Já foram lançadas petições contra a obra.
Em Coimbra, a Câmara anunciou que vai criar um gabinete de apoio aos munícipes diretamente afetados. A intenção, explicou a vereadora da Mobilidade e Transportes, Ana Bastos, é auxiliá-los a vários níveis, designadamente no processo expropriativo e eventuais realojamentos.