Belém diz que candidatura é algo "extraordinamente sério" e não questão de simpatia
Maria de Belém Roseira reforçou, este sábado, que ser candidato à Presidência da República é "qualquer coisa de extraordinariamente sério", não "uma questão de simpatia", sublinhando que, não sendo "malabarista das palavras", se candidata para garantir o prestígio do país.
Corpo do artigo
"Não sou uma malabarista das palavras, não sou uma misturadora e uma criadora de palavras bonitas. Sou cristã, como já várias vezes me afirmei, mas não aproveito uma entrevista para mostrar um terço nas mãos, porque para mim os terços não são amuletos, nem feitiçarias, nem instrumentos de sorte, são vivências nas quais se acredita ou não se acredita, que se praticam ou não se praticam", afirmou Maria de Belém Roseira, numa intervenção num almoço em Fafe, Braga, um distrito muito católico.
Vincando que a candidatura à Presidência da República "não é uma questão de simpatia", mas uma questão de "análise séria", "porque ser candidato ou candidata a Presidente da República não é uma brincadeira, não é uma aventura", a antiga presidente do PS considerou que a candidatura à chefia do Estado é "qualquer coisa de extraordinariamente sério e importante" e deve ser entendida como um "ato de responsabilidade".