A Câmara de Lisboa critica os manifestantes que "não se sabem comportar" e diz ser "difícil" o equilíbrio entre estes e "o justo direito de manifestação", em resposta à Frente Cívica sobre a proibição de populares na Praça do Município no 5 de Outubro. Garante que a decisão "foi determinada em exclusivo pela Polícia".
Corpo do artigo
Na resposta que a Frente Cívica revela ao JN ter recebido terça-feira da parte do secretário-geral da Câmara de Lisboa, Alberto Laplaine Guimarães, a autarquia começa por informar, em nome do presidente Carlos Moedas, que "a decisão relativa à colocação dos cidadãos na Praça do Município, durante as celebrações do 5 de Outubro, foi determinada em exclusivo pela Polícia, não tendo o protocolo desta edilidade tido nenhuma interferência nessa decisão".
"Presumo que a decisão tenha tido por base razões de segurança, atentos os episódios das últimas semanas em cerimónias públicas e não só. Compreendendo o exposto no vosso ofício, acrescento que, apesar desta medida", as intervenções do presidente da Câmara e do presidente da República "foram proferidas debaixo de assobios e impropérios, nomeadamente por parte de um grupo de manifestantes, com cartazes dirigidos ao senhor primeiro-ministro", prossegue o secretário-geral.