Mais 300 mil pessoas já georreferenciaram as suas propriedades, que equivalem a cerca de um milhão de campos de futebol acima do Tejo.
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Os terrenos rurais vão ter um “cartão de cidadão”, acabando com a proliferação de números (nas Finanças, de registo predial, de cadastro) que hoje identificam a mesma propriedade. Cada terreno terá um único número de identificação de prédio, com a sigla NIP, reconhecível em todos os serviços da Administração Pública, inclusive para efeitos de candidaturas a fundos europeus. As primeiras identificações únicas começarão a ser geradas no primeiro semestre de 2024 para as parcelas que compõem as áreas integradas de gestão de paisagem, onde o processo de harmonização do cadastro está mais avançado.
Nessas áreas, consideradas mais vulneráveis a fatores críticos como incêndios, o processo de georreferenciação dos terrenos começou mais cedo. Já passou pelas fases de identificação e de registo das propriedade, ultimando-se, agora, o processo de harmonização da área com todos os proprietários (garantindo que todos estão de acordo com os limites e não há sobreposição).