Partido conseguiu manter seis autarquias que detém desde 2017, cinco com maioria absoluta.
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O CDS-PP perdeu votos (menos cerca de 14 mil em relação a 2021), mas mantém-se o quarto partido com mais presidentes de câmaras municipais: seis eleitos em listas próprias e mais um em coligação com o PSD.
Nas primeiras autárquicas disputadas sob a liderança de Nuno Melo, o partido, que concorreu sozinho a 43 câmaras e em coligações a cerca de 150 municípios, conservou as seis câmaras que detém desde 2017: Albergaria-a-Velha, Oliveira do Bairro e Vale de Cambra, no distrito de Aveiro, Ponte de Lima (Viana do Castelo), Santana (Madeira) e Velas (Açores).
Nuno Melo classificou a noite eleitoral como "muito feliz" e garantiu que os resultados permitem acabar com o ciclo da resistência e retornar a um ciclo de crescimento. "Tem sido uma grande caminhada desde 2023, temos somado vitória atrás de vitória, o CDS está aqui para ficar, para crescer", afirmou.
IL triplicou eleitos
A Iniciativa Liberal não conquistou, sozinha, nenhuma câmara, mas elegeu dois vereadores (Rui Rocha em Braga e José Henriques em Castelo Branco) e ultrapassou o objetivo de triplicar o número de eleitos, com um total de 277 mandatos.
Num balanço aos mandatos conquistados nas candidaturas isoladas e em coligações, a IL obteve nove vereadores, 90 deputados municipais (um deles presidente da Assembleia Municipal, em Santa Comba Dão) e 178 nas assembleias de freguesia, três deles presidentes de junta: Vila Nova (Miranda do Corvo), união de freguesias de Leomil, Mido, Senouras, Aldeia Nova (Almeida) e Campolide, em Lisboa.