À esquerda e à direita, os partidos manifestam profundo pesar pela morte de Francisco Pinto Balsemão, uma "personalidade incontornável da democracia portuguesa".
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Numa nota divulgada esta noite, o CDS-PP "expressa o seu pesar pela morte de Francisco Pinto Balsemão" e endereça as "mais sinceras condolências" à família, aos amigos e ao PSD.
"Fundador do PPD/PSD, ex-primeiro-ministro de Portugal, Pinto Balsemão teve uma vida cheia ligada desde muito cedo à defesa da liberdade e da democracia, bem como da imprensa livre, designadamente enquanto fundador do Expresso e do Grupo Impresa", destacam os centristas.
"Um legado de independência"
Numa nota de pesar enviada à agência Lusa, o PS enfatiza que "Balsemão deixa um legado de independência, sentido de serviço público e defesa intransigente da liberdade de imprensa".
"O Partido Socialista manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de Francisco Pinto Balsemão, personalidade incontornável da democracia portuguesa, cuja vida foi marcada pelo compromisso com a liberdade, o pluralismo e o Estado de Direito", enaltece.
Para o partido liderado por José Luís Carneiro, o antigo primeiro-ministro "soube sempre honrar o valor do debate democrático e da convivência entre diferenças, princípios fundamentais da vida democrática que partilhou com o Partido Socialista nas grandes etapas da construção de Portugal livre e europeu".
"O Partido Socialista presta homenagem a uma vida dedicada à causa pública e à democracia", elogia.
Os socialistas recordam o "jornalista, fundador do Expresso e do Grupo Impresa, deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República, primeiro-ministro em tempos exigentes da consolidação democrática e fundador do PPD/PSD". "A toda a sua família, amigos e colaboradores, o Partido Socialista expressa as mais sentidas condolências", refere.
"Deu muito ao país"
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, considerou que o antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão "deu muito ao país", na imprensa e na política, na oposição e no Governo, sendo agora "o momento do reconhecimento".
"Francisco Pinto Balsemão deu muito ao país. Em ditadura e na democracia. Na imprensa e na política. Na oposição e no governo. Como jornalista e empresário. A aliados e adversários", lê-se numa mensagem escrita na conta oficial de Rui Tavares na rede social "X". Para o dirigente do Livre, "de todos, agora é o momento do reconhecimento".
"Deixa legado marcante"
O líder do Chega, André Ventura, sublinhou o "legado marcante" do antigo primeiro-ministro e fundador do "Expresso" e da SIC e também "a construção de novas formas de comunicar em democracia".
"Tendo tomado conhecimento da morte de Francisco Pinto Balsemão, queria enviar um abraço solidário à família e aos amigos, reconhecendo também o legado marcante que deixou no nosso país e na construção de novas formas de comunicar em democracia", escreveu André Ventura numa publicação na rede social X.