Politólogo Miguel Ângelo Rodrigues considera que Guterres e Costa seriam, “por excelência”, os protagonistas para as presidenciais de 2026. Defende que governador do Banco de Portugal não pode querer "o melhor de dois mundos".
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O cardápio de presidenciáveis na área socialista já vai longo. Pedro Nuno Santos insiste que não estamos “nessa fase”, mas referiu há meses que Mário Centeno é um “nome bom” para Belém. Enquanto o governador do Banco de Portugal avalia os apoios, António José Seguro, outro nome que o líder do PS incluiu nos presidenciáveis, antecipa-se e parece já estar em pré-campanha.
O JN questionou o politólogo Miguel Ângelo Rodrigues sobre os pontos fortes e fracos (ler textos em baixo). Mas, acima de tudo, o vice-presidente da Escola de Economia, Gestão e Ciência Política da Universidade do Minho crê que “os candidatos naturais do PS estão longe de o poderem vir a ser”. “António Guterres e António Costa seriam os candidatos, por excelência, daquela área política. Capazes de agregar preferências, mobilizar eleitores para uma onda de vitória. O problema para Pedro Nuno Santos é que nenhum está disponível e o cargo que foge ao PS desde 2006 continua longe de poder voltar”, disse ao JN.