No dia 6 de janeiro, o jornal satírico francês "Charlie Hebdo" chega às bancas com 32 páginas e um milhão de exemplares.
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Um ano depois do ataque contra o "Charlie Hebdo" por dois homens armados e que fez 12 mortos, o jornal satírico lança uma edição especial de 32 páginas (em vez das habituais 16) e um milhão de exemplares. Esta edição chega às bancas na próxima quarta-feira, dia 6, e será composta por uma seleção de caricaturas de cartoonistas que morreram - incluindo Stéphane Charbonnier, desenhador e diretor da publicação e uma das vítimas - e dos que integram atualmente a redação.
Além de Charbonnier, ou Charb, como era conhecido, o jornal (que será vendido ao preço normal de 3 euros) terá ainda desenhos de Honoré, Cabu, Wolinski e Tignous, bem como mensagens de várias personalidades conhecidas.
Assinala-se no próximo dia 7 um ano do ataque terrorista perpetrado por dois homens armados à redação do Charlie Hebdo em Paris, ocorrido depois de o jornal publicar um número especial sobre as primeiras eleições na Tunísia após a destituição do presidente Zine el Abidine Ben Ali, ganhas pelo partido islamita Ennahda, no qual o profeta Maomé era o "redator principal".
Esta será a segunda edição especial da publicação francesa. Uma semana depois do atentado, o semanário satírico lançou um especial feito pelos sobreviventes, que vendeu 7,5 milhões de cópias em todo o mundo.