A ministra da Presidência afirmou, esta manhã, em Castelo Branco que os conselhos de ministros descentralizados são para manter com regularidade. Mariana Vieira da Silva falava aos jornalistas antes do início da reunião magna dos governantes, no âmbito da iniciativa Governo Mais Próximo e que já tinha estado agendada, mas foi adiada devido à pandemia.
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O segundo dia de visita do Governo a todos os concelhos do distrito começou com o Conselho de Ministros descentralizado, no qual estarão em foco "temas importantes, como a floresta, o cadastro florestal e os fundos comunitários, já que vamos iniciar um novo quadro comunitário", matérias abordadas "tendo em conta o contexto nacional, mas também desta região". A ministra afirma que o Governo reconhece "a enorme importância de em cada um dos territórios acompanhar, resolver os problemas e lançar algumas iniciativas, como está a ser feito".
Mariana Vieira da Silva garante que este vai ser o modelo a seguir nos conselhos de ministros descentralizados que serão agendados de acordo com a agenda do primeiro-ministros. "Poderão não ter uma regularidade mensal, mas está decidido que em fevereiro haverá uma nova reunião descentralizada, faltando apenas escolher o distrito", avança, reiterando que "o foco é o programa do Governo e os desafios que se colocam todos os dias, promovendo a coesão social e também territorial".
Na rua, mas no lado oposto ao Centro de Cultura Contemporânea onde os ministros iam chegando, aguardava-os a União de Sindicatos de Castelo Branco, com representantes dos seus diversos setores, a lembrar aos governantes as reivindicações que, não sendo novas, continuam a ser preocupações do distrito e das quais já deram nota aos representantes das várias áreas, nomeadamente o Plano de Emergência ou o Plano de Desenvolvimento. "Estamos aqui em representação dos trabalhadores. Somos as vozes de quem se cala, de quem às vezes não pode falar e é isso que estamos aqui também a fazer hoje", explicou Sérgio Santos, coordenador da USCB.